FRANÇA – 1328 – 2008
Segue abaixo a evolução histórica da França tendo Joana d´Arc como ponto de referência, pois assim facilmente se verifica sua real importância para o futuro da “liberdade, igualdade e fraternidade” conquistados pela França. Graças a Joana d´Arc existe hoje um país chamado França.
Dinastia de Valois: 1328 – 1589
1337
O início da guerra aconteceu em 1337. Os interesses mais que evidentes de unificar as coroas concretizaram-se na morte do rei francês Carlos IV em 1328. Filipe VI, sucessor graças à lei sálica (Carlos IV não tinha descendentes masculinos), proclamou-se rei da França em 27 de maio de 1328.
1415
A França achava-se em guerra com a Inglaterra (a Guerra dos Cem Anos), disputando esta o trono àquela. Após a derrota francesa na Batalha de Azincourt, em 1415, o pai deserdou-o pelo Tratado de Troyes (1420), o qual previa que, pela sua morte, seu único herdeiro natural seria o rei de Inglaterra. Quando Carlos VI morreu, tanto Henrique VI de Inglaterra como o jovem Delfim Carlos foram proclamados reis de França; os seus apoiantes invocavam a instabilidade mental do seu pai como causa para a assinatura do tratado, declarando-o nulo e considerando o delfim o único legítimo soberano da França. Porém, cerca de dois terços do reino obedeciam ao rei inglês, entre os quais Reims, em cuja catedral os reis de França eram tradicionalmente coroados.
1422
Carlos VII
Morto o pai, Carlos VII, sem coroação, foi reconhecido pela facção dos Armagnacs, apenas. Seguiram-se anos de anarquia, em que se apoiava em sua sogra, a qual ajudou Joana d’Arc a se impôr. Transformou Bourges em sua capital, apoiando-se inicialmente em Jacques Coeur (1395–1456 Chio), o primeiro buguês a obter a honra de entrar (em 1442) para o Conselho real.
1429
Munida de seu estandarte com os dizeres “Jesus e Maria”, Joana d´Arc chega a Orléans em 29 de abril de 1429. Comandando um exército de 4000 homens ela consegue a vitória sobre os invasores no dia 9 de maio de 1429. O episódio é conhecido como a Libertação de Orléans (e na França como a Siège d’Orléans).
Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d’Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.
1431
Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão. A mesma Igreja que a queimou – beatificou-a como santa em 1920. Contudo constitui-se a primeira prova documentada da existência de intercâmbio entre o mundo material com o mundo espiritual – servindo de prova para a futura Doutrina Espírita codificada através de psicografas por Espíritos – através de Allan Kardec em 1856 em Paris.
1431 a 1589
Sucessão de Reis do período graças a vitória de Carlos VII com ajuda de Joana d´Arc culminando com a expulsão total dos ingleses:
Luís XI
Carlos VIII
Luís XII
Francisco I
Henrique II
Francisco II
Carlos IX
Henrique III
1589
A Guerra dos 3 Henriques aconteceu na França , logo após a morte do rei Carlos IX. Foi disputada por Henrique de Guise , Henrique de Navarra e Henrique III ( irmão de Carlos IX ). Henrique III é o responsavél pela morte de Henrique de Guise , e devido a isso será assassinado posteriormente por um fanatico católico. Henrique de Navarra , marido de Margot ( também irmã de Carlos IX ) , assume o trono e passa a ser chamado de Henrique IV , dando inicio a Dinastia dos Bourbons.
1789
Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau.
1793
Luiz XVI é guilhotinado pelos Revolucionários. Encerrado no Templo e acusado de traição, foi julgado pela Convenção e condenado à morte, sendo guilhotinado em 21 de janeiro de 1793. A rainha consorte Maria Antonieta foi executada seis meses depois. A sua morte provocou a união dos soberanos europeus contra a França revolucionária.
Sugestão do Livro espírita: “Maria Antonieta – o retorno da rainha.” de Heloísa Pires.
“Este romance espírita é um dos mais belos da época em que vivemos, porque nos faz, não somente relembrar o que já estudamos a respeito, mas também, dar a versão de que sofreu…. Reis, rainhas, imperadores, príncipes e princesas. Cada um desejando mais poder para si e para seus familiares, reinando entre povos e pessoas que ainda não tinham a consciência de liberdade e fraternidade. Hoje, não governam Paris ou Versailles. As princesas do passado comportam-se hoje como rainhas. Rainhas de bondade, rainhas do amor. Hoje, governam a si mesmas, com respeito e dedicação. Que todos nós saibamos aprender as lições deste romance.”
1799
Napoleão chegou ao poder como 1°Cônsul (1799) vindo a ser coroado imperador da França, em 1804, sob o título de Napoleão I. A partir de 1807 conduziu o governo sem atender aos Corpos Legislativos e com características autoritárias, imperiais e expansionistas.
As guerras, a princípio localizadas como conflitos entre soberanos, tornaram-se guerras nacionais a partir da resistência popular de Espanha e Portugal (Guerra Peninsular) aos invasores napoleónicos. Com o apoio da Grã-Bretanha, as nações europeias, derrotadas em sucessivas coligações, acabaram por se impor a Napoleão na Batalha de Waterloo (1815).
Dinastia de Bourbon: 1814 – 1815
Casa de Bonaparte: 1815
Dinastia de Bourbon (restaurada): 1815 – 1830
1830
Luis Felipe I – O rei burguês
1848
Dá-se o nome de Revoluções de 1848 à série de revoluções na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, de falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental, que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas.
Casa de Bonaparte (restaurada): 1852 – 1870
Napoleão III
Ao comando de Napoleão III, PARIS sofreu sua transformação urbana mais significativa. O imperador contratou o Barão Haussman para que executasse as transformações necessárias para converter Paris na cidade mais moderna do mundo em sua época. Começam a destruir grande parte da cidade antiga e medieval ao passo da construção de grandes bulevares e edifícos modernos, o mais destacado: a Ópera Garnier. Constroem canalizações de águas e outras importantes melhorias públicas. Este período chega ao fim devido queda do imperador em consequência de sua derrota sofrida por seu exército na guerra Franco-prussiana.
No século XIX, Paris sofreu com duas epidemias de cólera, em 1832 e 1849. Além de sofrer com a Guerra Franco-Prussiana entre 1870 e 1871. Em 1871, instalou-se na cidade a Comuna de Paris.
Em 1889, Paris sediou a Exposição Universal e por época desta foi construída a Torre Eiffel. No ano seguinte, foi inaugurada a primeira linha de metro da cidade.
1870 – 1940
A Terceira República Francesa (1870–1940) foi declarada durante a Guerra Franco-Prussiana. O novo governo, liderado por Thiers, começou em crise, adquirida por Napoleão III, retirando-se de Paris por ameaças do avanço alemão. Foi a primeira experiência popular-socialista da história, a partir da prefeitura de Paris.
Lema: Liberté, Égalité, Fraternité
(Francês: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”)
Louis Adolphe Thiers (n. 16 de Abril de 1797 – f. 3 de Setembro de 1877 ) estadista e historiador francês, foi primeiro ministro sob o reinado de Luís Felipe e presidente da república francesa durante a 3ª república.
1914
3 de agosto: Alemanha declara guerra à França e invade Bélgica
A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, Guerra das Guerras ou ainda como a Última Guerra Feudal) foi um conflito mundial ocorrido entre Agosto de 1914 a 11 de Novembro de 1918.
1919
O Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Após seis meses de negociações, em Paris, o tratado foi assinado como uma continuação do armistício de Novembro de 1918, em Compiègne, que tinha posto um fim aos confrontos. O principal ponto do tratado determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra e que, sob os termos dos artigos 231-247, fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente.
1939
A Primeira Guerra Mundial – “feita para pôr fim a todas as guerras” – transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes (1919) disseminou um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi–fascista. O líder alemão de origem austríaca Adolf Hitler, Führer do Terceiro Reich, pretendia criar uma “nova ordem” na Europa, baseada nos princípios nazistas
Assim Segunda Guerra Mundial (1939–1945) opôs os Aliados às Potências do Eixo, tendo sido o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade. As principais potências aliadas eram a China, a França, a Grã-Bretanha, a União Soviética e os Estados Unidos.
Com eclosão da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em 1940 a Alemanha declarou guerra à França e invadiu o país. Após apenas 43 dias de combates, os franceses se renderam e precisaram da ajuda dos aliados (em destaque, o Reino Unido e os EUA) para sua libertação (iniciada no Dia D, 6 de Junho de 1944).
Apesar disso, no final da guerra, a França obteve o estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, conseguiu entrar no restrito clube de potências nucleares e foi, juntamente com a Alemanha, o principal incentivador da criação da Comunidade Europeia.
1951
Na Primavera de 1950, a Europa encontra-se à beira do abismo. A Guerra Fria faz pesar a ameaça de um conflito entre as partes Leste e Oeste do continente. Cinco anos após o termino da Segunda Guerra Mundial, os antigos adversários estão longe da reconciliação.
Como evitar repetir os erros do passado e criar condições para uma paz duradoura entre inimigos tão recentes? O problema fulcral reside na relação entre a França e a Alemanha. É preciso criar uma relação forte entre estes dois países e reunir em seu torno todos os países europeus de orientação liberal da Europa a fim de construir conjuntamente uma comunidade com um destino comum
Assim institui-se a primeira Comunidade Europeia, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), foi assinado em Abril de 1951, abrindo as portas à Europa das realizações concretas até os dias atuais em crescente ampliação e relativo entendimento.
Referência: Wikipédia <www.wikipedia.com.br>
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